É ela, a batata inglesa, a grande vilã do aumento do valor médio da cesta básica, em Ponte Nova, em maio. O Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-PN) do último mês foi divulgado nesta quarta-feira (5) pela Dinâmica e apontou que a cesta ficou R$ 18,49 mais cara do que em abril.
Segundo o IPC-PN de maio, adquirir os 13 produtos que compõem a cesta, em Ponte Nova, custou o valor médio de R$ 539,51 – o correspondente a 38,21% do valor do salário mínimo.
Além da batata, que subiu 38,58% de um mês para o outro, os outros produtos que ajudaram a encarecer a cesta foram o tomate (que ficou 18,04% mais caro, o arroz (16,47%), o café em pó (13,88%), o leite integral (6,36%), o óleo de soja (4,26%) e o acém (1,10%).
Seis produtos ficaram mais baratos entre abril e maio: farinha de trigo (-0,57%), pão francês (-1,52%), margarina (-3,23%), açúcar (-3,44%), feijão carioca (-13,48%) e banana prata (-20,34%).
O documento com todos os detalhes dos resultados obtidos pelo IPC-PN, como gráficos sobre a participação de cada produto na composição da cesta e o histórico das pesquisas, está disponível no site da Dinâmica.
O IPC-PN é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), a Sala Mineira do Empreendedor, o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), a TV Educar e o Jornal Folha de Ponte Nova, o Curso acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes do Curso colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, a metodologia, a aplicação e o processamento dos dados.