Adquirir a cesta básica em Ponte Nova, no mês de novembro, ficou mais caro, R$537,40. A alta é de R$36,4 em comparação ao mês anterior, outubro, cujo custo calculado era de R$501,00. O resultado consta na nova edição do Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova), divulgado pela Faculdade Dinâmica nesta quinta-feira (8/12).
A pesquisa, realizada pelo curso de Ciências Contábeis, apontou que oito produtos que compõem a cesta estão mais caros. São eles: a banana prata (22,76%), o tomate (15,22%), o pão francês (12,38%), o acém (8,47%), o óleo de soja (7,05%), a batata inglesa (2,09%), o arroz (0,95%) e o feijão carioca (0,13%).
Em contrapartida, os produtos que apresentaram uma queda em seus preços médios foram: farinha de trigo (-10,17%), açúcar (-7,78%), leite integral (-5,10%), margarina (-2,16%) e café em pó (-1,12%).
Um trabalhador que recebeu um salário-mínimo, precisou trabalhar aproximadamente 97,55 horas em novembro para adquirir a cesta básica, que correspondeu a 44,34% do valor do salário-mínimo de (R$ 1.212,00). A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 674,60.
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova e da TV Educar, o Curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes do curso colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, metodologia, aplicação e processamento dos dados.