Adquirir a cesta básica em Ponte Nova, no mês de novembro, ficou R$4,86 mais cara, R$473,60. A alta é em comparação ao mês anterior, outubro, cujo custo calculado era de R$468,74. O resultado consta na nova edição do Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova), divulgado pela Faculdade Dinâmica nesta quinta-feira (7/12).
A pesquisa, realizada pelo curso de Ciências Contábeis, apontou que apenas cinco produtos que compõem a cesta seguiram apresentando queda de preço. São eles: o tomate (-13,55%), o acém (-3,31%), a margarina (-1,51%), o pão frânces (-0,08%) e o café em pó (-0,06%).
Em contrapartida, os produtos que apresentaram um aumento em seu preço médio foram a banana prata (31,68%), a batata inglesa (25,53%), o açúcar (4,49%), o arroz (2,28%), o óleo de soja (1,65%), o feijão (1,04%), o leite integral (0,46%), e a farinha de trigo (0,44%).
Um trabalhador que recebeu um salário-mínimo, precisou trabalhar cerca de 78,93 horas no mês para adquirir a cesta básica, que correspondeu a 35,88% do valor do salário-mínimo de R$ 1.320,00. A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 846,41.
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa da Faculdade Dinâmica a partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova, da TV Educar e Folha de Ponte Nova, o curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, metodologia, aplicação e processamento dos dados.