Nove dos 13 itens que compõem a cesta básica registraram aumento de preço em fevereiro, em Ponte Nova. Com os produtos mais caros, o valor médio da cesta básica também sofreu elevação e alcançou os R$ 518,28, segundo o Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova) divulgado nessa sexta-feira (4). A quantia representa R$ 26,86 a mais do que o preço médio em janeiro, tendência que se repete desde dezembro.
Os dados levantados pelo IPC, que em Ponte Nova é calculado pelo Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica, apontam os seguintes produtos como os vilões do custo alimentar no município: batata inglesa (alta de 27,21%), acém (9,20%), tomate (6,59%), farinha de trigo (4,34%), leite (4,00%), margarina (1,08%), café em pó (0,93%), açúcar cristal (0,86%) e banana (0,84%). Já o arroz, o pão francês e o óleo de soja ficaram mais baratos, em média -5,17%, -2,05% e -0,70%, respectivamente.
Horas de trabalho
O resultado do IPC ainda converte o preço médio da cesta básica em Ponte Nova em quantidade de horas trabalhadas, tendo como base o salário mínimo. Em fevereiro, um trabalhador precisou dedicar aproximadamente 94 horas de serviço para adquirir uma cesta básica, o que equivale a 42,76% dos R$ 1.212,00 da remuneração. A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 693,72.
Os detalhes sobre a participação de cada produto no valor da cesta básica, o histórico de preços e outras análises estão disponíveis na publicação do IPC, que pode ser acessado no site da Faculdade Dinâmica.
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova e da TV Educar, o Curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.