Café salgado? Sim! O Relatório do Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-PC) de março, divulgado nesta terça-feira (29) pelo Curso de Ciências Contábeis da Dinâmica, confirmou o que muita gente já tinha percebido: o preço do café em pó está mais caro.
Com alta de 14,97% entre fevereiro e março, o café puxou o aumento do valor da cesta básica, em Ponte Nova, no último mês. Para comprar os 13 produtos que integram a cesta, o consumidor local teve que desembolsar, em média, R$ 577,44, ou seja, R$ 4,24 a mais do que o valor pago em fevereiro.
Mas o café não é único culpado. A alta também se deu por conta do encarecimento de outros cinco produtos:
– Tomate (+14,01%);
– Óleo de soja (+4,24%);
– Arroz (+1,70%);
– Pão francês (+1,34%);
– Margarina (+0,23%).
O relatório do IPC-PN também mostrou que sete produtos da cesta ficaram mais baratos:
– Batata inglesa (-8,47%);
– Acém (-5,44%);
– Feijão carioca (-4,91%);
– Farinha de trigo (-4,57%);
– Leite integral (-1,41%);
– Açúcar (-0,27%);
– Banana prata (-0,16%).
Um trabalhador que recebeu um salário mínimo precisou dedicar 83,69 horas no mês para adquirir a cesta, cujo valor correspondeu a 38,04% do vencimento de R$ 1.518,00. Sobraram R$ 940,56 para satisfazer as demais despesas.
O documento com todos os detalhes dos resultados obtidos pelo IPC-PN, como gráficos sobre a participação de cada produto na composição da cesta e o histórico das pesquisas, está disponível a seguir, no fim desta página.
O IPC-PN é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Dinâmica. A partir da parceria com a Acip/CDL, a Sala Mineira do Empreendedor, o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal da Dinâmica, a TV Educar e o Jornal Folha de Ponte Nova, o Curso acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes do Curso colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, a metodologia, a aplicação e o processamento dos dados.