Adquirir a cesta básica em Ponte Nova, no mês de abril, ficou R$26,67 mais caro, R$524,60. A alta é em comparação ao mês anterior, março, cujo custo calculado era de R$497,93. O resultado consta na nova edição do Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova), divulgado pela Faculdade Dinâmica nesta quarta-feira (3/5).
A pesquisa, realizada pelo curso de Ciências Contábeis, apontou que oito produtos que compõem a cesta apresentaram alta de preço. São eles: o tomate (41,52%), a banana prata (41,24%), a batata inglesa (18,41%), o leite integral (10,08%), a margarina (5,14%), o feijão (4,50%), a farinha de trigo (2,45%) e o arroz (2,38%).
Em contrapartida, os produtos que apresentaram queda em seus preços médios foram: o acém (-7,98%), o pão francês (-7,70%), o óleo de soja (-5,97%), o açúcar cristal (-1,17%), o café em pó tradicional (-0,14%).
Um trabalhador que recebeu um salário-mínimo, precisou trabalhar cerca de 88,64 horas no mês para adquirir a cesta básica, que correspondeu a 40,29% do valor do salário-mínimo de RS 1.302,00. A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 777,40
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova, da TV Educar e Folha de Ponte Nova, o Curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes do curso colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, metodologia, aplicação e processamento dos dados.