Adquirir a cesta básica em Ponte Nova, no mês de outubro, ficou um pouco mais caro, R$0,37. Em setembro, o valor calculado era de R$500,63 agora, ela aparece custando R$501,00. O resultado consta na nova edição do Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova), divulgado pela Faculdade Dinâmica nesta segunda-feira(7/11).
A pesquisa, realizada pelo curso de Ciências Contábeis, apontou que seis dos 6 produtos que compõem a cesta estão mais caros. São eles: a batata inglesa (27,67%), tomate (25,45%), margarina (5,18%), açúcar cristal (4,52%), café em pó (2,26%) e leite integral (1,19%).
Em contrapartida, baratearam os preços médios: do pão francês (-10,19%), banana (-7,92%), o acém (-4,03%), a farinha de trigo (-3,49%), o óleo de soja (-1,40%), o arroz (-0,47%) e o feijão carioca (-0,39%).
Em outubro, um trabalhador que recebeu um salário-mínimo, precisou trabalhar aproximadamente 90,94 horas no mês para adquirir a cesta básica, que correspondeu a 41,34% do valor do salário-mínimo de (R$ 1.212,00). A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 711,00.
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova e da TV Educar, o Curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.
Além da informação de interesse público, o estudo é mais uma forma dos estudantes do curso colocarem em prática os assuntos aprendidos em sala de aula. Eles exercitam o planejamento e a execução de pesquisas de campo, metodologia, aplicação e processamento dos dados.