O Índice de Preços ao Consumidor de Ponte Nova (IPC-Ponte Nova) referente ao mês de abril comprovou o que os moradores do município já vêm sentindo há pelo menos seis meses: está cada vez mais caro comprar os itens que compõem a cesta básica.
Se levado em conta o valor médio bruto desde novembro de 2021, a cesta básica, em Ponte Nova, sofreu um aumento de R$ 109,04. Naquele mês, quando o salário mínimo era de R$ 1.100,00, o valor médio no município foi de R$ 467,41. Agora, com o salário mínimo de R$ 1.212,00, o IPC-Ponte Nova de abril, divulgado nesta segunda-feira (9) pela Faculdade Dinâmica, apontou que a cesta está custando, em média, R$ 576,45.
Em comparação com o mês anterior (março), a cesta básica encareceu R$ 32,99. Os produtos que ficaram mais caros foram a batata inglesa (42,04%), a farinha de trigo (13,15%), o pão francês (11,28%), o leite (10,58%), o óleo de soja (9,33%), o feijão carioca (7,05%), o acém (4,81%), a margarina (3,64%), o café em pó (3,33%), o arroz (1,46%) e o açúcar (1,42%). Em contrapartida, os produtos que apresentaram quedas em seus preços médios foram a banana prata (-5,86%) e o tomate (-2,24%).
Um trabalhador que recebeu um salário-mínimo, precisou trabalhar aproximadamente 104,64 horas no mês para adquirir a cesta básica, que correspondeu a 47,56% do valor do salário-mínimo de (R$ 1.212,00). A renda que sobrou para satisfazer as demais despesas, como moradia, saúde e higiene foi de R$ 635,55.
O IPC-Ponte Nova é uma iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Dinâmica. A partir da parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ponte Nova (ACIP/CDL), Sala Mineira do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Ponte Nova e da TV Educar, o Curso de Ciências Contábeis acompanha, desde 2017, a evolução de indicadores econômicos no município de Ponte Nova.